segunda-feira, 12 de julho de 2010

Michael Jackson foi morto pela ILLUMINATI




Há um ano, morria Michael Jackson, conhecido como o rei do pop. Seu precoce e inesperado falecimento gerou muitas especulações. A mais curiosa tem sido propagada pela escatologia aterrorizante e especulativa, que possui representantes em todo mundo. Em seus DVDs em série e canais do YouTube, eles se aproveitam do acontecimento para afirmar que o astro teria sido morto porque resolveu bater de frente com o sistema global dos “senhores do mundo”.
Os web-paranoicos de plantão têm dito que Michael Jackson, nos últimos dias da sua vida, andava triste com a gravadora Sony (isso é verdade, em parte), a qual pertence aos “senhores do mundo” (isso é pura especulação). Em razão da perseguição e da manipulação destes, o astro resolveu denunciar o complô da Nova Ordem Mundial e acabou sendo assassinado pela Illuminati. Essa história é tão verdadeira quanto os romances policiais de Dan Brown, autor de O Código da VinciAnjos e Demônios e Fortaleza Digital.

Ao examinarmos a biografia do rei do pop, vemos que a tristeza o acompanhou durante toda a sua vida. Na infância, além de ter visto seu pai espancar seus irmãos por motivos banais várias vezes, apanhava no rosto e ouvia com frequência: “Você é feio como um macaco”. Ele revelou que sempre tinha pesadelos relacionados com o seu pai. E nunca se esqueceu do dia em que ele, entrando mascarado no seu quarto, passou-se por um sequestrador a fim de ensinar-lhe a fechar as janelas antes de dormir.

Michael foi moral e fisicamente abalado durante a infância e a adolescência por conta de contínuos ensaios obrigatórios, chicotadas, pancadas, além de inúmeros xingamentos. Durante o documentário 
Living with Michael Jackson, exibido pela emissora britânica Granada Television em 2003, ele afirmou que sentia vontade de vomitar quando se lembrava do pai.

Por que Michael era tão triste? E por que morreu precocemente? Foi por causa dos “senhores do mundo”? Não! A sua morte gradual, “à prestação, decorreu do seu afastamento de Deus e dos traumas que herdou dos tempos da infância perdida. Ele nunca se contentou com a sua aparência nem se conformou com a sua adultização precoce. Isso fez dele uma pessoa infeliz, a despeito de toda a sua fama e dos milhões de dólares que possuía.
Diante do exposto, se houve algum “senhor do mundo” que matou Michael Jackson, o seu nome é Joseph Walter Jackson. Este, como pai do astro, se vangloria de tê-lo elevado ao estrelato. Mas foi ele também o principal responsável pela sua infelicidade e pelas suas permanentes esquisitices.
Ciro Sanches Zibordi