sexta-feira, 13 de março de 2009

Pastor Ciro Sanches Zibordi Comenta os 100 anos das Assembléia de Deus no Brasil



Resolvi postar um artigo do Blog do Pr. Ciro que achei muito pertinente com relação ao Centenário da Maior Igreja Evangélica no Brasil Assembléia de Deus.

Às vésperas de seu centenário, a Igreja Evangélica Assembléia* de Deus, pioneira do Movimento Pentecostal no Brasil, elegerá neste ano — se o Senhor Jesus não voltar antes de abril — o presidente de sua convenção geral para um mandato de quatro anos. Teremos também as eleições de outros cargos que compõem a Mesa Diretora, como os cinco vice-presidentes, um por região.Tenho orado pela nossa igreja e pensado seriamente em seu futuro. E estou esperançoso com a realização da próxima Assembléia* Geral Ordinária, em Vitória-ES, em abril deste ano, a qual — além de ser a maior de todos os tempos — poderá nos propiciar um recomeço, não por causa dos nomes escolhidos para formarem a Mesa Diretora da convenção, e sim por eu acreditar que as lideranças assembleianas aproveitarão essa valiosa oportunidade para fazerem um pacto em prol do cumprimento da quase-esquecida Grande Comissão.O QUE PODERÁ MUDAR DEPOIS DA AGO? Anseio por um novo começo, que resulte em recuperação do que perdemos nos últimos anos, pois avivamento, à luz da Palavra de Deus, não é, essencialmente, introdução no culto a Deus de novidades, e sim reconquista do que foi perdido (Lm 5.21; Jr 6.16). Não foi isso que aconteceu nos dias dos reis Ezequias e Josias? Sim, houve uma verdadeira renovação (2 Cr 29-30; 2 Rs 22-23).Temos tido muitas perdas, sobretudo no que tange ao compromisso com a Palavra de Deus. Até quando os nossos cultos serão shows, e as nossas pregações, palestras motivacionais, que apenas entretêm os crentes? Até quando a quantidade de evangélicos reunidos, em mega-eventos, será mais importante do que as almas salvas? Até quando o “grande reboliço” será mais importante que o culto racional, em espírito e em verdade, com decência e ordem?A despeito de certos líderes sem chamada de Deus ou desviados da verdade desejarem que a Assembléia* de Deus seja cada vez mais liberal e secularizada, a nossa igreja não pode ter como parâmetro de sucesso apenas o crescimento numérico. Este tipo de crescimento Deus até valoriza, mas não o prioriza (Jo 6.60-69; Mt 7.13,14,21-23).É lamentável o fato de líderes de nossa igreja abrirem mão da verdade em prol das multidões. A única explicação para isso é a priorização do aumento da receita, tendo em vista vantagens e o enriquecimento ilícito. Por isso, temos visto certas Assembléias* de Deus se igualando a igrejas pseudo-cristãs, cujas bandeiras são a falaciosa teologia da prosperidade e o evangelho-show, não tendo nenhum compromisso com os mandamentos e princípios das Escrituras.ALGUÉM SE LEMBRA DA GRANDE COMISSÃO?Neste longo artigo de início de ano, desejo enfatizar a necessidade de a Assembléia* de Deus retomar os antigos ideais da Grande Comissão. Sim, o Senhor Jesus comissionou a sua Igreja, chamando-a para uma tríplice tarefa: pregar o evangelho em todo o mundo, fazer discípulos de todos os povos e batizá-los em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (Mc 16.15; Mt 28.29, gr.). E eu pergunto: O que temos feito em prol desses ideais?Até quando os nossos principais congressos serão ajuntamentos para, apenas e tão-somente, gritar, pular, marchar, ao som de gritos ensurdecedores de animadores de auditório? Até quando valorizaremos mais as mensagens e cânticos voltados exclusivamente ao bem-estar dos crentes? Até quando iremos aos cultos apenas para receber bênçãos, em vez de adorarmos a Deus, crescermos na graça e no conhecimento do Senhor Jesus, sendo cada vez mais cheios do Espírito Santo?Tenho esperança de que o presidente eleito — ou reeleito —, a partir de agora, se preocupará um pouco mais com a Grande Comissão. E creio que a Mesa Diretora escolhida o apoiará na realização de grandes projetos em prol de evangelização, missões e ensino sistemático da Palavra de Deus, pois o que prevalece hoje é a preocupação com os aumentos de membros (e não de discípulos) e de receita das igrejas.Não podemos ignorar a primacial tarefa da Igreja de Cristo. Negligenciá-la implica desprezarmos as nossas origens. Para que recebemos o poder dinâmico do Espírito Santo? Para nos gloriarmos, dizendo que somos o povo que grita, pula e sapateia? Infelizmente, muitos pensam que ser pentecostal é isso... Mas o revestimento de poder existe, sobretudo, para nos impulsionar à pregação do evangelho às almas perdidas (At 1.8; Mc 16.15-20).Quando os apóstolos Daniel Berg e Gunnar Vingren foram batizados com o Espírito Santo, nos Estados Unidos, o que mais se evidenciou na vida deles não foi o falar línguas estranhas (ainda que isso seja uma das evidências desse dom do Espírito), tampouco pulos e gesticulação espalhafatosa. Eles se sentiram impulsionados pelo Espírito a ganhar almas e vieram ao Brasil a fim de propagarem o evangelho no poder do Espírito de Deus.PRECISAMOS MESMO DE UMA REDE DE TELEVISÃO?Oro para que o pastor-presidente da nossa convenção não seja alguém ávido por atender, primordialmente, aos interesses dos assembleianos. Afinal, Deus não nos chamou para fazer a vontade do povo, e sim a sua vontade (Mt 7.21; 2 Co 1.1). Eu sei que precisamos de mais espaço na mídia. Mas que não sigamos o exemplo de igrejas (ou empresas?) e televangelistas (ou telenganadores?) cujos programas giram em torno de autopromoção, vendagem de produtos, consecução de recursos para manter impérios pessoais, etcétera e tal.Quem hoje prega, verdadeiramente, o evangelho a fim de alcançar os pecadores com a mensagem cristocêntrica? Paradoxalmente, não há nenhum programa evangélico voltado especificamente à pregação do evangelho, ainda que alguns dediquem um pequeno espaço do tempo a isso. Tenho visto muita propaganda e venda de produtos (o que é lícito, se feito com moderação), pregação de vitória (exclusivamente para crente), verberação contra desafetos, divulgação de igrejas e campanha tácita visando ao aludido pleito de abril/2009.Muito se fala acerca de uma rede de televisão, e alguns pastores dizem que a nossa igreja ficou para trás. Os candidatos à presidência da nossa convenção estão sendo pressionados a imitarem líderes de igrejas ditas evangélicas que promovem shows para crente ou apresentam todo tipo de programa para competir com a concorrência. Como manter um canal assembleiano com boa audiência sem rechear a programação de entretenimentos mundanos? Não é melhor a Assembléia* de Deus comprar horários nobres e pregar o evangelho de Cristo aos pecadores?Temos mesmo de seguir ao exemplo de telebispos, telemissionários e tele-apóstolos, cujos programas têm como finalidade arrecadar dinheiro e mais dinheiro? Veja o caso da maior emissora dita evangélica do País: propaga tudo o que não presta (é inclusive declaradamente favorável ao aborto) e assim consegue competir com a Rede Globo em alguns horários. Esse é um bom exemplo para nós?Precisamos mesmo de uma rede de televisão? Não! Pois essa não é a nossa vocação. Não fomos chamados para ter impérios de telecomunicações, ao contrário do que muitos pensam. Podemos, sim, nos valer de todos os recursos à nossa disposição (televisão, rádio, Internet, etc.), mas não é missão da igreja competir com emissoras mundanas, como fazem os canais “evangélicos” da atualidade.ALGUÉM SE LEMBRA DA DÉCADA DA COLHEITA?Devemos — repito — usar todos os recursos disponíveis para a pregação do evangelho. E os dízimos e ofertas, se forem bem empregados, podem servir não apenas para a construção de catedrais, mas para o custeio de programas verdadeiramente evangelísticos. Estamos dispostos a deixar a vaidade de lado e pregar o evangelho? Para isso, os nossos programas terão de fazer menos propaganda de nossos líderes e igrejas. Queremos isso? Ou preferiremos mostrar para todos que a Assembléia* de Deus também pode ser como as igrejas-empresas?Alguém se lembra da Década da Colheita? Que projeto nobre era aquele! Por que não houve os resultados esperados? Alguns dizem que foi por causa da morte repentina do inesquecível pastor Valdir Nunes Bícego, relator e principal propagador do projeto. Mas não foi apenas isso que fez o arrojado plano sofrer solução de continuidade, ainda que a competência do saudoso evangelista e mestre Valdir Bícego seja até hoje lembrada. Tem faltado visão mesmo a nossos líderes.Não estou criticando a ninguém em específico. Respeito profundamente os antigos e atuais membros da Mesa Diretora da nossa convenção. Mas escrevo isso com o intuito de refletirmos juntos acerca do que já fomos, temos sido e poderemos ser. Quando falo de um “novo começo”, não quero dizer que precisamos, necessariamente, de um novo presidente, e sim de uma nova mentalidade.Temos pregado o evangelho aos perdidos? Sinceramente, muito pouco. Temos feito discípulos? Francamente, muito pouco. Temos batizado em águas? Na verdade, são poucas as pessoas que chegam ao batismo; e mesmo assim elas não passam por uma formação adequada. Prova disso é a facilidade com que o povo assembleiano — sobretudo a juventude — se deixa levar por ventos de falsas doutrinas, modismos e ondas de misticismo.A verdadeira Assembléia* de Deus é a igreja da Palavra, que evangeliza, faz discípulos, batiza-os em água. É a igreja movida pelo poder dinâmico do Espírito (At 1.8; Rm 1.16). Seus cultos têm cânticos, exposição da doutrina e manifestação multímoda, multiforme, do Espírito Santo (1 Co 14.26). Não é uma igreja igual ou similar a igrejas pseudo-cristãs, que só falam de prosperidade material, curas e milagres. A legítima Assembléia* de Deus, fiel à sua origem, adora ao Senhor Jesus, prega a sua doutrina e crê em curas e milagres, mas sem priorizá-los, posto que eles são apenas os efeitos do evangelho, e não o evangelho (1 Co 1.22,23; 12.28; Jo 10.41; Dt 13.1-4).Sei que este extenso artigo, publicado no primeiro dia de 2009, não é nada simpático. Mas é necessário. Uma igreja vigorosa evangeliza, faz discípulos e batiza-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. E muito me admira o fato de pastores estarem cobrando dos candidatos à presidência de nossa convenção geral que tenhamos um canal de televisão, como se isso fosse a principal missão da Assembléia* de Deus ou a solução para todos os seus problemas! Por que não nos unimos e levantamos a bandeira da Grande Comissão, deixando de lado os nossos projetos pessoais?

Ciro Sanches Zibordi* Não empreguei neste artigo a nova grafia da língua portuguesa, que entra em vigor hoje (veja a seção Nova Ortografia neste blog), pela qual seremos obrigados, a partir de 2012, a escrever Assembleia (sem acento).

O Povo Cristão perdeu perdeu a identidade??


Jeremias 23:25 Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.

Já ouvi o termo QUEM SOIS VÓS? E parei para dizer que não sabia mais.
Durante períodos um povo que chama pelo nome de Jeová, praticou uma linha de entendimento, aonde algumas coisas por décadas e porque não dizer séculos, era tido como certo. Hoje, nas inovações a que se propuseram, fizeram com que aquele povo, fosse tido como um povo que caminhou errado, pensando ter no tempo atual, colocado alguns a andar no caminho agora correto. Numa nova proposta e num novo modelo. Diga-se de passagem, um modelo atual, como se a Palavra de Deus precisasse de inovações e modismos. Aonde para se adentrar à congregação dos justos, seja necessário viver isto ou participar daquilo, sem atentar que a obra AINDA É DE DEUS e à sua causa somos SIMPLESMENTE coadjuvantes mortais e passageiros.
Sim, estou falando da “nova visão” que se propõem à andar, sem levar em conta que o caminho é o mesmo tanto para judeu como para gentio, ou seja, tanto para o novo, quanto para aqueles que foram e passaram, pensando, estes de agora, terem encontrado ou descoberto a maneira CERTA de Deus agir naqueles que ELE mesmo chama.
Jesus Cristo fala: AQUELES QUE MEU PAI ME DÁ, estes de maneira alguma os lanço fora.
E não quer que NENHUMA ALMA se perca. Infelizmente, para nós aqui, mortais (pois há os imortais e deuses de sí mesmos) eles fazem de tudo para que os que Deus trás, sejam deixados de fora, caso você não participe ou pactue da mesma ideologia deles.
O que vem a ser estar no caminho correto, senão, estar consciente que a estrada é uma só, a que conduz a Deus, através de Jesus Cristo, tanto para um como para outro.
Levo em conta que há somente uma fé, pela qual TODOS devam ser salvos. E isto, não é de nós para nós mesmos, mas é DOM DE DEUS, concedida imerecidamente a todos aqueles que Ele chama e que aceitem andar conforme Ele propõe e requer.
Alguém poderá dizer: - O texto de sustentação nada diz respeito ao assunto. Poderia dizer que para mim tem tudo a ver com a situação em que colocaram algumas igrejas à andar ou que sonham em colocar...
Interessante saber que a proposta de uma NOVA VISÃO, tem levado algumas igrejas a se dividirem. Poderão dizer alguns: - Algumas pessoas que saíram, porque não aceitaram viver um novo modelo. É normal. E eu lhe diria: - Normal seria se elas não precisassem sair por discordarem da NOVA PROPOSTA, como se a Igreja de Jesus precisasse de uma nova proposta ou novo modelo. Discórdias adentraram a ministérios pujantes e, semeou-se entre os seus participantes, intrigas e divisões, que desencadearam mais divisões, cisões, rupturas e feridas nos corações de seus membros, e o que mais chama a atenção e deixa profunda indignação: Não procuram nem saber os motivos que levam os irmãos de fé e do mesmo caminho a deixarem suas congregações de jornada. Como se o arraial fosse de particular domínio e possessão, como se a Eclésia divinal fosse lavrada em cartório de imóveis ou de registro cartorial.
Que entendimento é este que se muda e se cria BIRRA em não aceitar que o passado deixou história e que somos parte de corpo presente, o presente da história que fazemos parte atualmente?
Qual a identidade que se tem quando aceitamos no passado, caminhar com um povo de longa história de um grande modelo, cujo o legado é de exemplo a que outras denominações deles se espelhem?
Vejo que o povo perdeu sua identidade.
O que se tem hoje é a identidade como também a ideologia de um povo que nada tem a ver com um sistema por deveras empregado e aceito e que é salutar ao desenvolvimento da fé de sua comunidade.
Advêm depois, propostas de simpósios em que se procurará RESGATAR A IDENTIDADE, quando nada disso seria preciso. Era só saber e exercitar QUE DEUS NÃO PRECISA DE AJUDA e que TODOS, INDISTINTAMENTE se O ACEITAREM SÃO SEUS FILHOS “por misericórdia”. Nada mais que isto.
Complacência, benevolência, beneplácito, NÃO SÃO frutos nossos.... São atributos de Deus a nós..... Infelizmente, repito, pensamos ser executores disso tudo...
Infelizes de nós em pensarmos que somos OS DONOS DA CAUSA.
Salmos 29:2 Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.
Apocalipse 14:7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Tito 1:11 É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância.
1 Pedro 5:2 pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;
Judas 1:11 Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.
As escrituras falam assim, mesmo que do teu próprio entendimento você a faça DIZER O CONTRÁRIO.
O POVO REMIDO E SEPARADO tem sua própria identidade. Eis que são chamados de ; FILHOS DO ALTÍSSIMO. Chamados e separados para o GRANDE DIA DO SENHOR. AMÉM.