segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Noé Daniel e Jó


"Ainda que estivessem no meio da cidade estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça, livrariam apenas a sua própria vida, diz o Senhor Deus".
Ezequiel 14:14


Quantas vezes nos pegamos analisando ou até mesmo questionando os atos de Deus, querendo entender a maneira de Ele agir, os “porquês” e “pra-quês” de todas as coisas, o que ao final se revela missão impossível para nossa mente finita. Ao passo que deveríamos nos preocupar muito mais com aquilo que Deus analisa e pensa de nós. A Palavra diz que “Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec 12:14). Porque todos estes atos serão “manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (IICo 5:10). É Palavra séria demais!

Precisamos deter nossos pensamentos nisso: Tudo o que fazemos será lembrado pelo Senhor. Por isso, pratiquemos o bem, andando na luz e fazendo radical diferença no meio desta geração perversa e conturbada. Em Ezequiel, Deus mostra claramente o quanto se lembra dos atos de justiça do homem, citando três pessoas da narrativa bíblica que se destacaram e por isso ficaram em Sua “Santa Memória” e os usa como modelo para uma grande lição. São eles Noé, Daniel e Jó (Ez 14:14).


Noé, por sua obediência a uma Palavra que ia além de sua compreensão e da sua visão (“nunca havia chovido”), enquanto hoje muitos têm uma dificuldade enorme em obedecer se não for baseado em algo quase palpável e visível, ou ainda se não for por uma recompensa lucrativa e imediata;

Daniel, por sua perseverança em permanecer no seu propósito mesmo diante das dificuldades, pois dele se diz que “três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer” (Dn 6:10), mesmo diante do edito do rei que o condenaria por isso. Enquanto nós tantas vezes nos detemos em nossos propósitos por motivos tão pequenos.

E Jó, talvez também pela sua capacidade de aprender lições valiosas com as lutas da vida, pois ao passar por todas as provas aprendeu a andar com Deus e a “ver” Deus ao seu lado. Enquanto nós tantas vezes nos revelamos teimosos e duros de aprender, repetindo erros desnecessários.

De toda maneira, a lição que fica aqui é a necessidade de andarmos corretamente, praticando atos de justiça que, certamente serão todos lembrados diante de Deus, afinal, cremos com toda nossa convicção que “há um memorial escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome (Ml 3:16).