quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Policial que investigou o pastor Marcos é coordenador do AfroReggae

Conforme O DIA mostrou domingo, inquérito sobre o religioso tem pecados capitais

JOÃO ANTONIO BARROS
Rio - O papo é de ‘responsa’, mas os interesses, conflitantes. Uma das mais bem sucedidas parcerias do Grupo Cultural AfroReggae com o governo do estado colocou ponto de interrogação na cabeça da sociedade civil quando o delegado Márcio Mendonça foi nomeado, este ano, para comandar as investigações de relações pecaminosas do pastor Marcos Pereira com o crime organizado.
Beto Neves (cabelo comprido e barba) ao lado de José Júnior (de boné)
Foto:  Carlos Magno / Banco de imagens
É que um dos policiais que integra, pelo menos desde 2010, a equipe do delegado é Roberto Chaves de Almeida, o Beto Chaves, coordenador do Projeto Papo de Responsa — parceria da Polícia Civil com a ONG comandada por José Júnior, o responsável pelo pontapé nas investigações após denunciar o religioso de articular a morte dele com o traficantes.
O Papo de Responsa é uma ideia do AfroReggae de colocar uma dupla, de policial e ex-traficante, para promover palestras em escolas públicas e privadas, associação de moradores, clube e empresas, a fim de mostrar aos jovens os perigos das drogas e do crime.
Desde o lançamento, em 2009, o programa é coordenado por Beto Chaves e, até março deste ano, a sede do projeto era no próprio AfroReggae. O policial destaca em suas palestras e entrevistas que foi o próprio José Júnior, em 2007, quem o convidou a integrar a equipe do Papo, que hoje já conta com 10 duplas (policiais e ex-criminosos).
Beto Chaves já trabalhou com Márcio Mendonça na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e unidades distritais. Foi para a Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) junto com o delegado. O inquérito contra o pastor foi aberto em 2012 pela ex-diretora Valéria Aragão. Mas foi com Mendonça que, em apenas dois meses, foi finalizado a toque de caixa e sem que todas as diligências tivessem sido feitas, o que gerou suspeitas do advogado Silva Neto, defensor de Marcos Pereira.
Como O DIA mostrou na edição de domingo, o inquérito apresenta pecados capitais na investigação e indícios fortes de manipulação de testemunhas — cinco trabalham no AfroReggae. Numa gravação, dois funcionários da ONG, inclusive, prometem casa e trabalho para tentar convencer um missionário da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias a depor contra Marcos Pereira. Um outro, no mesmo dia que começou a trabalhar na ONG, foi levado à Dcod e para dizer que o pastor encenava conversões de presos para se promover.
Lado a lado no Palácio
No lançamento do Papo de Responsa, em 2009, no Palácio Guanabara, uma foto ilustra bem o momento atual: a parceria do pastor Rogério Menezes (que levou todas as testemunhas contra Marcos Pereira até a Dcod) com José Júnior, autor das denúncias e chefe de Rogério no AfroReggae, ao lado do policial Beto Chaves, amigo do delegado Márcio Mendonça.
Marcos Pereira responde por dois estupros e coação de testemunha
Foto:  Daniel Ferrentini / Agência O Dia
Juntos, os três vestiam a mesma camisa do programa idealizado pelo AfroReggae e confraternizavam com o então chefe de Polícia Civil Allan Turnowski. À época Júnior ainda era amigo do pastor Marcos Pereira, mas a relação começava a azedar.
DENÚNCIA
O promotor Alexandre Murilo Garcia ofereceu denúncia contra o pastor Marcos Pereira e o traficante Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, por associação para o tráfico. Ele acusa o religioso de usar os templos da igreja como depósito para armas e drogas. As investigações também foram realizadas pela Dcod.

Fonte: O dia 

Pastor afirma que ficará na Síria mesmo com iminência de guerra, para “levar a mensagem de Jesus aos sem esperança”

Pastor afirma que ficará Síria mesmo com iminência de guerra, para “levar a mensagem de Jesus aos sem esperança”

A recente decisão dos Estados Unidos de promover uma intervenção armada na Síria agravou a tensão já existente no país, que vive em clima de guerra há dois anos e meio, desde que integrantes da oposição e do governo disputam o poder.
Desde o início do conflito, mais de 100 mil pessoas morreram no país em uma crise que, segundo o ministério Portas Abertas, se agravou com a denúncia de uso de armas químicas contra civis, inclusive mulheres e crianças. Essa situação tem levado milhões de pessoas aos campos de refugiados nos países vizinhos, como Turquia, Iraque, Líbano e Jordânia.
Mesmo diante dessa situação, um pastor batista que atua na Síria como missionário, afirma que não deixará o país por estar lá para realizar sua missão como cristão. Outros cristãos se organizam em países vizinhos para ajudar os refugiados, e discutir a situação da Síria.
Segundo o Baptist Press, o pastor escreveu uma carta à sua agência missionária explicando seus motivos para permanecer no país.
- Eu vou ficar. Eles me dizem para ir, para migrar, mas insisto e lhes digo que vou ficar – afirma o pastor, que teve sua identidade protegida por motivos de segurança.
- Eu estou na Igreja para levar a mensagem de Jesus como uma luz para os perdidos e sem esperança. Eu fico porque a colheita é abundante. Estou aqui para servir os mais necessitados – ressalta o líder cristão, que em sua carta ressalta que, apesar de estarem vivendo tempos difíceis, não devem “deixar de ser fiel ao Senhor”.
Em um campo de refugiados no Líbano, cristãos também revelaram o ambiente de terror e guerra que estão vivendo, e ressaltam a importância da ajuda oferecida aos refugiados.
- Nós estamos falando de crianças que viram assassinatos horríveis ouviram histórias de estupro e tortura. Estão tragicamente perdidas, mas ainda lhes restam um pingo de esperança. A maioria dessas crianças só quer ficar vivas, mas algumas delas nem ficar vivas querem – afirmou um voluntário cristão, em relato publicado pelo Baptist Press.
Don Alan, chefe de uma agência de missão no Oriente Médio, também comentou a situação dos refugiados, afirmando que, naquele lugar, “toda família tem uma história trágica para contar”.
- Podemos aprender a chorar com os que choram e ouvir com atenção e obediência ao chamado de Deus para fazermos missão – completou Alan.
Na Jordânia, o conflito sírio motivou o rei Abdullah II a convocar uma série de reuniões para discutir a situação entre líderes de 70 comunidades cristãs na capital do país. Iniciadas nessa terça-feira (03), as reuniões serão coordenadas pelo príncipe Ghazi Bin Mohammad, conselheiro do rei para Assuntos Culturais, segundo a Rádio Vaticano.
Autoridades da Jordânia informaram que patriarcas, delegados patriarcais, bispos e sacerdotes de todas as igrejas cristãs da região participarão das discussões, que terão como temas as situações no Egito, Síria, Líbano e Iraque, que enfrentam momentos de tensão em decorrência de ataques contínuos, e as negociações de paz entre palestinos e israelenses.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Jovem Cristã é Estuprada e morta por rebeldes sírios


Um grupo de quinze rebeldes islâmicos sírios ligados à facção AKA Jabhat al-Nusra sequestrou, estuprou e matou uma adolescente cristã chamada Mariam, na cidade de Al-Qusair.A notícia está sendo veiculada pelos principais veículos de informação cristãos do mundo, e segundo o site Acontecer Cristiano, apesar de a jovem ter sido assassinada, a família dela conseguiu escapar da cidade.
A facção AKA Jabhat al-Nusra tem se tornado o principal grupo islâmico na guerra civil que divide a Síria e tenta depor o presidente Bashar Al-Assad.Quando a facção descobriu que Mariam era cristã, os representantes do grupo resolveram que ela seria esposa de todos eles. No primeiro dia, um dos rebeldes casou-se com ela, e depois de abusá-la, a rejeitou. Esse ritual se repetiu diariamente, até que todos os quinze a tivessem estuprado.
Após os seguidos abusos sexuais e psicológicos, Mariam foi assassinada pelo grupo. Esse tipo de crime é incentivado pelos rebeldes islâmicos na Síria. Um dos líderes muçulmanos do país, Sheikh Yasser Al-Salafi Ajlawni se pronunciou recentemente afirmando que os rebeldes estavam autorizados a capturar e estuprar mulheres não muçulmanas.
Agressões sexuais
Esse tipo de crime tem se tornado comum em países onde o cristianismo é minoria. Na Índia, quatro meninas com idades entre 12 e 14 anos foram capturadas e estupradas por um grupo de 20 homens.
De acordo com o site Protestante Digital, o crime aconteceu na cidade de Lawada, que fica no distrito de Pakur, no leste do estado de Jharkhand. Após as agressões sexuais, as crianças foram levadas a um hospital, onde foram examinadas e medicadas.

Fonte: Gospel +