terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Amigos! Porque nos abandonam?




Conviver com o abandono e a exclusão não é fácil. Há momentos difíceis que passaremos só, sem ajuda e a solidariedade de ninguém.

A Rejeição em um período de dificuldade, dói na alma, a falta de um ombro amigo nos fazem querer desistir. Fomos criados para viver em uma coletividade, a a falta de afeto torna desesperador.

Precisamos de alguém que nos ajude a carregar a Cruz. A cena do caminho do Gólgota, o sofrimento de um homem rumo ao monte Caveira nos descreve esta situação.

Imagina, se não fosse Simão da cidade de Cirene, que foi de acordo com os Evangelhos sinópticos,  foi obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus Cristo, até local onde o mesmo foi crucificado. 
Um desconhecido, que naquele momento fatídico, aliviou o sofrimento do Nazareno. 

Jesus a caminho de ser entregue a morte nos ensinava que:
Ser abandonado, é algo que fará parte do enredo da nossa história.
Jesus de Nazaré passou por isto e venceu, vejamos:

Na hora mais difícil, Jesus clamou pelos amigos, mas eles dormirão. "E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?" Mateus 26:40

Um pouco antes, Pedro havia dito que jamais abandonaria Jesus e até morreria por ele. Entretanto, não conseguiu ficar acordado para orar com Jesus quando ele mais precisava. Durante a última ceia no senáculo, todos estavam dispostos a dar a vida pelo Mestre. O que ocorreu com toda aquela coragem. 

Jesus carecia de amigos, tanto que ele pediu aos seus discípulos no Jardim do Gêtsemani
"Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo." Mateus 26:38 

Estes momentos de solidão, são necessários para aprendermos e crescermos.
Só teremos maturidade espiritual, se entendermos  que Deus permitirá o abandono, para atingirmos a plenitude espiritual diante dele.

A solidão nestes momentos, nos torna mais dependente de Deus e do seu doce Espírito Santo.
Jamais estaremos abandonado, pois o consolador está sempre conosco nos ajudando e fortificando a nossa fé.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. O espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” - João 14:16 e 17. 

O próprio Jesus nos afirmou Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. “ João 16:33

Julio Cesar.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Julgando segundo as Escrituras.



Diante de contundentes análises a respeito de movimentos contrários às Escrituras ou ante críticas a comportamentos incompatíveis com a vida cristã, alguns cristãos costumam citar mecanicamente o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.1, como se fosse um clichê. E acrescentam: “Não cabe a nós o julgar”, “Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.

Em 1 Pedro 4.17, está escrito: “já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”. E, em 1 Tessalonicenses 5.21 (ARA), lemos: “julgai todas as cousas, retende o que é bom”. Que tipo de julgamento de todas as cousas é esse, o qual começa pela casa de Deus, se não cabe a nós o julgar? Estaríamos diante de uma grande incongruência ou contradição?

De acordo com a Palavra de Deus, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Mas, ao mesmo tempo, deve haver julgamento na casa de Deus. Como assim? Cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (1 Co 14.29). E ainda: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo 4.1).

Segue-se que devemos julgar, mas esse julgamento deve ser de acordo com a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Mas, por que o Senhor disse, em Mateus 7.1, “Não julgueis, para que não sejais julgados”, se o próprio Novo Testamento nos manda julgar? Não seria isso uma incongruência? Não! No aludido versículo, o Senhor referiu-se ao julgamento calunioso, e não ao julgamento no sentido de provar, examinar, discernir, etc. Aliás, no mesmo capítulo, Ele demonstra que devemos julgar (exercer discernimento), ao enfatizar a necessidade de cautela ante as profecias e os milagres dos falsos profetas (Mt 7.15-23).

Se podemos julgar profecias, pregações, milagres, etc., como fazer isso? Primeiro: nossa fonte precípua, primária, prioritária, para exame deve ser Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de tudo e de todos (Gl 1.8). Quando eu digo “acima de todos”, é porque o próprio Deus a elevou a esse patamar (1 Co 4.6; Sl 138.2). Ou seja, não podemos dissociar a Palavra de Deus do Deus da Palavra.

Segundo: o nosso julgamento deve ocorrer de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). Afinal, a verdadeira Igreja de Cristo não é a denominação mais antiga, a da época da Reforma, ou a primeira que chegou ao Brasil, etc. A autêntica Igreja Cristã é a que segue a Jesus (Lc 9.23), a que anda como Ele andou (1 Jo 2.6; At 10.38).

Terceiro: o julgamento justo ocorre também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). A falta desse dom em algumas igrejas locais tem levado alguns crentes a se conformarem com o erro. São esses que se apegam ao falacioso bordão: “Quem sou eu para julgar?”, confundindo o discernir (1 Co 2.15) com o caluniar (Mt 7.1). Na Bíblia, um mesmo termo pode, em português, assumir significações diferentes de acordo com a construção frasal, no texto original, e os seus contextos imediato e remoto. É o caso do verbo “julgar”.

Usemos, finalmente, de bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11), ao julgarmos heresias, modismos, desvios, incongruências, erros, verificados no meio do povo de Deus. Alguns irmãos apegam-se ao simplismo e asseveram que devemos julgar a profecia, e não o profeta. Nunca leram esses desavisados os livros de Deuteronômio e Jeremias?

A vida do profeta, do pregador, do cantor, etc., deve ser levada em consideração, sim. Ele(a) tem uma vida de oração e devoção a Deus? Honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens? Demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor? Ama os pecadores e deseja vê-los salvos? Detesta o mal e ama a justiça? Prega contra o pecado, defende o Evangelho (cf. Fp 1.16), bem como estimula os cristãos seguirem a paz com todos e a santificação? Repudia ele(a) a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?

Portanto, julguemos tudo e retenhamos o que é bom.

#SolaEscriptura

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Decepcionados com Deus!



Embora seja uma ideia que inicialmente cause estranheza, muitas pessoas decepcionam-se com Deus. 
Na verdade, nenhum de nós está livre de se ver diante de uma sensação como essa, sobretudo em situações de intenso sofrimento.
Podemos ver algo parecido no cenário apresentado a partir do versículo 13 de Lucas 24.

Os discípulos encontravam-se profundamente decepcionados com aquele que "esperavam que fosse quem havia de redimir a Israel". Apesar de o Mestre haver anunciado numerosas e explícitas vezes que iria morrer e ressuscitar ao terceiro dia, os seus seguidores foram tomados de grande frustração diante do que aconteceu.

Os discípulos esperavam que a missão do Messias seria libertá-los do domínio romano e, quando o viram morrer, com ele morreram também suas esperanças. Não compreenderam as promessas de Jesus que, na verdade, não veio para libertá-los de um jugo político, mas dos grilhões do pecado.

Podemos até nos decepcionar com Ele, mas certamente isso ocorrerá por causa da nossa limitação em compreender seus propósitos que são sempre melhores e superiores aos nossos.

Nunca esqueça que à vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável. Romanos 12:2.
Sempre quando decepções alcançarem o seu coração, deite, reflita e ore ao Criador. Conte pra Ele tudo que te incomoda e a resposta será certa sobre a sua vida.

Espera no Senhor no tempo do Senhor a resposta para tal oração. Salmos 371; 4


Julio Cesar.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Porque sofre o Justo!




Esta manhã, me perguntei... porque neste evangelho que vivemos, muitos insistem em rasgar da Bíblia o livro de Jó, dizendo que o Cristão não pode Sofrer?

Uma das várias características do sofrimento, é a verdadeira proximidade de Deus com o homem. Cada vez que pagamos um alto preço na terra, em meio aos Vales e desertos, Deus revela sua faceta a nós.

Só conhece o caráter de Deus , quem em meio a um grande sofrimento, aonde se esgotarão os recursos humanos, Deus revelou a sua providência divina.

Jó exclama algo em meio a catástrofe vívida que me chama a atenção:
Ele disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (42.5-6).

Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo.

Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento.

A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia.

Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.
Portanto, por maior que seja a dor da perca, do sofrimento, da angústia.
Fique firme, permaneça fiel. Os propósitos de Deus para a sua vida não mudaram.

Paulo escreve algo que nos faz refletir:

11:Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.
12 Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.
13 Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses: 4:11-13

Julio Cesar.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Seria este o Evangelho de Cristo?


Nunca o Evangelho do Reino, pregado por Cristo Cristo esteve tão distante da vida de muitos como nos dias de hoje.
As palavras de Cristo quando diz em Mateus 15: 8 'Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está muito longe de mim.
Muitos se tornam alienados, acreditando no que muitos Líderes e oradores pregam mas se esquecem de se embasar na palavra de Deus.
Pecamos por falta de conhecimento, se deixando levar por Teologias errôneas de falsos profetas, que distorcem a palavra para o seu bel prazer.

Devemos tomar cuidado coma deturbação da palavra de Deus.
Paulo começa a sua carta às igrejas da Galácia abordando a questão de autoridade. Sua própria autoridade como apóstolo veio diretamente de Jesus (1:1). A autoridade de Jesus era a autoridade de Deus, que foi provada na ressurreição (1:1; veja Mateus 28:18 e Atos 17:30-31). O evangelho que Paulo pregou falou sobre a graça de Cristo, que se entregou pelos nossos pecados “para nos desarraigar deste mundo perverso” (1:4).

Paulo disse que qualquer pessoa que “vos pregue evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” — mesmo se for um apóstolo ou um anjo do céu (1:8-9)! “Anátema” quer dizer “separado para ser destruído”. Qualquer pessoa que não ensina o evangelho que Cristo entregou não tem a autoridade de Cristo e será destruída (veja 2 João 9).

O Apóstolo Paulo tinha razão quando escreveu...

“Conjuro- te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Tm 4.1-4).

Meus irmãos, o tempo ao qual Paulo se referia chama-se hoje. É tempo de vigiarmos mais do que nunca para que ninguém roube aquilo que o Senhor nos entregou, e pregarmos a justiça de Deus, gerando cristãos comprometidos com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.

Nossa esperança é a volta de Jesus, a segunda vinda está próxima, Cristo está às portas, não devemos esmorecer, pois tudo isso que está acontecendo foi predito por Jesus, e como diz o título desse artigo, isso é um grande sinal de que o nosso tempo nessa terra está se findando.

Prossigamos em buscar ao Senhor, não olhando para o homem que é falho, mas para Jesus, aquele que em tudo foi tentado, mas não pecou, Ele é o nosso fundamento, Ele é a nossa esperança, e assim como Josafá disse um dia, hoje também temos que repetir: Senhor, apesar de tudo, os nossos olhos estão postos em Ti.

Julio Cesar.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Carta aos amigos Pregadores




Tenho acompanhado alguns pregadores Cadáveres, pregando sermões mortos a igrejas que mais parecem cemitérios.

Quando li uma frase de Jonh Wesley dizendo: Ponha fogo no seu sermão ou ponha seu sermão no fogo, entendi o que é realmente expor a palavra de Deus.

Estou fadado de mensagens deste evangelho "novo" que tem adentrado as nossas igrejas. Pregadores despreparados, muitos deles vislumbrando uma profissão no qual já muitos, se tornaram profissionais, pregando uma mensagem triunfalista que nada se compara com o Evangelho Cristocêntrico pregado por Cristo ou pelo percussor do seu ministério o profeta João Batista.

Quando digo, Triunfalista é por estar contaminada e comprometida com o chamado evangelho da prosperidade. Falsa por estar divorciada do puro evangelho, o evangelho da glória de Deus. Da pouca pregação que há nas igrejas, a maior parte é diluída para agradar o paladar dos que não suportam a sã doutrina e poluída com filosofias humanistas, para atender a interesses monetários dos profetas da confissão positiva.

E os tais não são poucos, pois Paulo se referiu aos "tantos outros" que estavam "mercadejando a Palavra de Deus". Se em seus dias era assim, nos nossos a proporção de mascates da fé parece ter aumentado, cumprindo-se o alerta de que viria um "tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2Tm 4:3). 

Hoje, a sã doutrina não apenas é negligenciada, mas acusada de ser causa de divisão na igreja. Por isso rareiam os que firmam posição ao lado da verdade e pululam os que buscam popularidade e ganho fácil junto aos que preferem uma mensagem conforme às suas concupiscências.

Estou enojado de jargões, frases de efeito que levam ao povo a "sonhar" com conquistas terrenas mas não leva o pecador a Cruz.
Vivemos a banalização da profecia, por pseudos-pregadores que a usam de maneira deliberada, se julgando profetas, falando em nome de Deus sem qualquer temor, e soltando as suas frases sem se quer pautar na Bíblia Sagrada.

Muitas profecias falsas "Soam como sendo bíblicas, mas é uma estrutura inventada" que "Distorcem" o significado de um punhado de versículos bíblicos para justificar uma conjectura teológica fantasiosa. Muitos pontos de vista são apenas {"invenções elaboradas"}.
Primeiro, a Bíblia Sagrada é absoluta, única e a Verdadeira Palavra de Deus.
Todas as profecias escritas na Bíblia Sagrada são exatas e verdadeiras, e vão cumprir-se 100%.
DEUS está cumprindo muitas profecias referente ao fim dos tempos, que estão escritas na BÍBLIA SAGRADA. Porém, muitos expositores e intérpretes não reconhecem isso!

Portanto caro pregador, não esqueça que você é apenas um instrumento, uma vaso nas mãos de Deus. Não de deixe levar pela emoção, pregue a palavra, exponha a palavra, fale da palavra, e principalmente viva a palavra.
Cada palavra liberada para a noiva sem a ordem do noivo, prestaremos contas de cada uma delas.
Não manipule as "massas", não faça gracejos, se limite a expor o sermão e não tenhas medo de falar a verdade como João Batista. Deus te honrará!

Lembremo-nos do que a Palavra do Senhor assevera:
Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. 
2 Timóteo 4:2

"O que escrevo, guardo pois muito tenho a aprender sobre a palavra daquele que me enviou."


Do seu conservo

Julio Cesar.
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